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Homem tem flagrante anulado e acaba virando “parteiro dos porcos” de juiz em Conceição do Coité. Entenda!

 


Você conseguiria imaginar que, durante uma audiência de custódia, um homem tivesse o flagrante anulado e, pouco tempo depois, se tornasse o “parteiro dos porcos” de um juiz?

Parece improvável, mas aconteceu nesta quinta-feira (23), em Conceição do Coité, região sisaleira.O juiz de Direito da Vara Criminal de Conceição do Coité, Gerivaldo Alves Neiva, relatou o episódio em suas redes sociais e considerou o caso interessante. Segundo o magistrado, ele sempre teve o hábito de realizar a apresentação pessoal do preso, prática anterior à própria institucionalização da audiência de custódia, e de buscar compreender as circunstâncias da prisão.

De acordo com o juiz, o representante do Ministério Público, diante do absurdo do caso, solicitou a nulidade do flagrante e o relaxamento da prisão, por inexistência de crime.A jornalista Rafaela Rodrigues tentou descobrir o motivo da detenção, mas o processo corre em segredo de Justiça.

 

 “Evidente que concordei e determinei a soltura imediata do flagranteado”, afirmou o magistrado.

 

Durante a entrevista inicial, o homem contou que possuía uma pequena propriedade rural, onde criava galinhas e porcos.

 

Encerrada a gravação, a conversa continuou e o trabalhador revelou detalhes sobre a criação: as galinhas eram genuinamente caipiras e os porcos, das raças Landrace e Baé.

 

Foi então que o juiz se identificou com o assunto.

 

 “Como sabem, tenho um sítio  (Galileia), onde crio galinhas, ovelhas, avestruzes e ainda mantenho uma oficina de artesanato”, contou Gerivaldo.Durante o diálogo, o magistrado comentou que também possui uma leitoa da raça Baé, que está prestes a parir, e pediu a ajuda do recém-liberto para o momento do parto, já que o nascimento dos filhotes requer cuidados O juiz explicou que, durante o parto, os filhotes precisam ser limpos, aquecidos e acomodados de modo seguro para evitar acidentes com a mãe que, em alguns casos, pode acabar machucando ou até devorando os filhotes por falhas no manejo.

 

No fim, entre risadas e afinidades rurais, os dois trocaram contatos de WhatsApp.

 

 “Agora é só esperar a chegada dos bacurins. Prometo registrar o evento natalício em foto ou vídeo!”, brincou o juiz ao encerrar a publicação