Um homem de 40 anos, morador da Flórida, nos Estados Unidos, desenvolveu placas amareladas de colesterol nas mãos em consequência de sua dieta. Aos médicos, ele disse se alimentar exclusivamente de produtos de origem animal. O caso foi publicado na revista JAMA Cardiology, na última quarta-feira (22/1)De acordo com os cardiologistas que cuidaram do paciente, os nódulos de gordura apareceram nas mãos, pés e cotovelos do homem nas três semanas anteriores ao atendimento.Apesar de alegar ter perdido peso e sentido a melhora nas funções cognitivas desde a mudança da dieta, o homem estava com níveis de colesterol extremamente altos. O exame teve pontuação superior a mil mg/dL, cinco vezes maior do que o máximo recomendado.Placas de colesterol apareceram nas mãos do homem após oito meses de dieta extremaO que levou o colesterol a vazar pela pele?O homem foi diagnosticado com xantelasma,condição em que o excesso de gordura no sangue sai dos vasos sanguíneos, formando depósitos visíveis na pele. De acordo com os médicos, o paciente não apresentava sintomas além das erupções cutâneas.O xantelasma é mais comum ao redor dos olhos, mas também pode ocorrer em qualquer parte do corpo, especialmente em indivíduos com colesterol extremamente alto. Os remédios tradicionais para controle do colesterol raramente conseguem resolver o problema dos depósitos de gordura na pele.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), os xantelasmas podem ser tratados por meio de cirurgia da pele, com remoção e sutura sob anestesia local; mas também com técnicas destrutivas, usando ácidos, laser ou eletrocoagulação. Todos os tratamentos podem deixar uma pequena marca ou cicatriz.O xantelasma é mais comum ao redor dos olhos, mas também pode ocorrer em qualquer parte do corpo, especialmente em indivíduos com colesterol extremamente alto. Os remédios tradicionais para controle do colesterol raramente conseguem resolver o problema dos depósitos de gordura na pele.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), os xantelasmas podem ser tratados por meio de cirurgia da pele, com remoção e sutura sob anestesia local; mas também com técnicas destrutivas, usando ácidos, laser ou eletrocoagulação. Todos os tratamentos podem deixar uma pequena marca ou cicatriz.