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Sindicatos ligados ao PT farão atos em série contra Marina

Marina Silva durante coletiva de sua campanha em Guarulhos (SP) - 05/09/2014
Marina Silva durante coletiva de sua campanha em Guarulhos (SP) - 05/09/2014 (Paulo Whitaker/Reuters)
Em reação à subida de Marina Silva nas pesquisas e ao favoritismo da candidata do PSB em um eventual segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff, entidades sindicais ligadas ao PT preparam uma série de manifestações contra pontos do programa de governo da ex-senadora. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), que anunciou formalmente apoio à candidatura petista, fez um chamamento às entidades de todo o país para que se mobilizem contra a proposta de disciplinar a terceirização de mão de obra incluída no programa de Marina.

"Estamos discutindo formas de reação ao programa dela (Marina) em alguns pontos, como a terceirização. Isso atende a um chamamento da CUT nacional. Não sei se ela (Marina) vai voltar atrás. Se não voltar, vamos fazer o que fazíamos no governo Fernando Henrique Cardoso, já que a linha é a mesma", disse Adi dos Santos Lima, presidente da CUT São Paulo e coordenador do comitê sindical em apoio ao candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha.
O programa de Marina, no capítulo sobre "Economia para o Desenvolvimento Sustentável", defende "disciplinar a terceirização de atividades com regras que a viabilizem". Além da CUT, várias entidades sindicais preparam manifestações contra pontos do programa de governo de Marina. O Sindicato dos Bancários de Brasília e a CUT Brasília preparam para esta terça-feira um ato na porta do Banco Central (BC) contra a promessa da candidata do PSB de dar autonomia formal ao órgão, caso seja eleita.