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Confusão à vista: prefeito deve mais de R$ 100 mil a agiotas e dá “cano” nos credores


Cansados do “calote”, agiotas teriam levado equipamentos da prefeitura
Uma situação que envolve um suposto caso de descontrole financeiro de particulares pode estar trazendo sérios problemas para uma cidade, que teve tratores e retroescavadeiras “desaparecidas” após calote do devedor.
Estamos falando da cidade de Itanagra, no Litoral Norte do estado, a 90 km de Salvador. O prefeito do município é acusado de dar um “cano” em agiotas. O valor da dívida, segundo os credores, ultrapassa os 100 mil Reais.
Didi estaria devendo, segundo a polícia, mais de R$100 mil a "agiotas", e não teria honrado os compromissos.
Didi estaria devendo, segundo a polícia, mais de R$100 mil a “agiotas”, e não teria honrado os compromissos.
Foto: divulgação / Mais região.com
A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Alagoinhas,  cidade onde se localiza a Coodernação de polícia do Interior  (Coorpin) que cobre a área de Itanagra.
O prefeito Valdir de Jesus, conhecido como Didi, do PSB, prestou queixa na Coorpin, acusando três “ciganos” que moram em Alagoinhas de extorsão.
Com a dívida, veículos da prefeitura teriam "desaparecido", como forma de pressionar o prefeito a pagar o que deve.
Com a dívida, veículos da prefeitura teriam “desaparecido”, como forma de pressionar o prefeito a pagar o que deve.
Foto: divulgação / maisregião.com
O problema ficou mais sério quando os acusados foram à delegacia e apresentaram cheques emitidos pelo prefeito de Itanagra como garantia de pagamento.
O pior de tudo é que a dívida, do prefeito, acabou provocando um sumiço de equipamentos público, ou seja, da prefeitura. Automóveis e retroescavadeira teriam “desaparecido”.
Uma escavadeira, parecida a essa, teria sido levada pelos "ciganos".
Uma escavadeira, parecida a essa, teria sido levada pelos “ciganos”.
Foto: Secom/BA
Não é a primeira vez que o prefeito se envolve em confusão. Durante uma manifestação, Didi teria partido para cima de um vereador da cidade.
O Varela Notícias tentou manter contato com o prefeito da cidade, mas não obteve sucesso. O caso segue sendo investigado e, caso a dívida não seja paga, o prefeito pode ter que prestar contas à população da cidade sobre o estranho “sumiço” de bens públicos